O General e os discos voadores

#Ufologia

A Ufologia sempre foi um tema controverso para a ciência e misterioso para a maioria das pessoas. Imaginar que somos únicos no universo não parece muito lógico, mas, ao mesmo tempo, ainda no ano de 2021 o ser humano não domina a tecnologia de viajar facilmente pelo espaço para visitar outros planetas. 

Então, como e por que, aqui na Terra, existem tantos relatos e avistamentos, além de casos de contatos e abduções, quase sempre com tecnologia desconhecida para nós? Essas e outras perguntas também geraram o interesse do General Uchôa pela Ufologia ainda quando era estagiário da Escola Superior de Guerra, ao assistir um filme oficial da Força Aérea dos EUA sobre a visita de objetos voadores não identificados em Washington. 

Bastante explorado pelo cinema em filmes de grande sucesso, o tema dos extraterrestres acaba sempre sendo desacreditado ou levado para a ficção. Recentemente, a Netflix retomou o assunto em uma série chamada “Top Secret: OVNIS”, que em seis episódios da primeira temporada explora casos famosos de UFOs nos EUA, bem como os possíveis programas secretos do governo norte-americano. 

Logo no primeiro episódio é citado o caso do avistamento de vários objetos não identificados que sobrevoaram o Capitólio e a Casa Branca, no ano de 1952, tendo sido visualizados não apenas por controladores de voo e militares, mas por muitas pessoas e registrado pela imprensa.

Na trajetória do General Uchôa, foi em 1968 que ele teve seu primeiro contato com o fenômeno, na fazenda de Alexânia (GO), quando recebeu a missão do Mestre Morya de “observar, pesquisar, escrever livros e divulgar”. E logo entendeu que a Ufologia precisava caminhar junto com o estudo das outras dimensões da realidade, a realidade espiritual, ou Ufologia Esotérica. Então, por mais de uma década conduziu vigílias noturnas com registros e testemunhas. 

Entre os documentos que compõem o Acervo do General Uchôa o tema Ufologia conta com diversos materiais produzidos ou guardados por ele, tais como recortes de jornais, notas, posters, manuscritos, entre outros. Um deles mostra uma matéria do Jornal do Brasil, de setembro de 1970, sobre o encerramento das investigações de operações famosas dos EUA como Condon e Blue Book, chamando o assunto de “bobagem”. Assim como também revela a atual série Top Secret: OVNIS, da Netflix, foi grande o esforço militar norte-americano de desacreditar o tema que nunca pararam de investigar.  

Outra reportagem do Acervo é sobre o famoso caso de abdução de Antonio Villas Boas. A publicação é de outubro de 1971.


Avistamentos coletivos também eram registrados pela imprensa, como esse ocorrido em Campo Grande (MS), em novembro de 1971.

Entre os livros publicado pelo General Uchôa, o Mergulho no Hiperespaço é o que mais conta seus relatos e experiências, e que mostra que ele estudava ufologia esotérica e casuística sem separações, sem nunca esquecer da ciência, como pode ser visto nessas anotações abaixo de próprio punho do General sobre casos de avistamentos pela visão de astrônomos.


Astrônomo – Dr. Mário Dias, pelo telescópio e a luneta. Emitia Luz esverdeada, voando a velocidade espantosa. Percurso do objeto: 22h10, junto da constelação do Indio; 22h20, perto da Cruzeiro do Sul; 22h30 no horizonte, na constelação de Argos. Vi o disco em duas lunetas: uma fixa e outra móvel. Acredito que os Discos Voadores não sejam construídos na terra!

Alinhado aos estudos do General, pode-se citar um livro de 2009, UFOS O último grande segredo, do pesquisador e ufólogo Curt Sutherly, que narra vários casos famosos e amplia a visão de quem nele mergulha, como diz o autor:

“Isto é o que o fenômeno ovni nos traz: a menos que sejamos obtuso ou estejamos bastante amedrontados, ele nos força a pensar mais a fundo, de modo mais significativo. (…) Floyd Murray, anomalista de longa data, tem dito que os ovnis parecem ser “placas de sinalização indicando-nos para onde seguir (…) alguma coisa em algum lugar, quer chamar nossa atenção para o alto, ou para dentro; quer nos iniciar no pensamento sobre nossas origens, nosso universo (…)” (SUTHERLY, 2009)

Projeto Acervo do General Uchôa é um compromisso assumido pelo Círculo com a família Uchôa que confiou aos cuidados da escola documentos pessoais do General. O acervo ainda conta com entrevistas para imprensa, recortes de jornal, psicografias, áudios, desenhos etc…num trabalho vivo que está sendo desenvolvido e disponibilizado pelo Círculo. 

A cada semana estamos contando um pouco de tudo que vamos descobrindo juntos no Acervo. 


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2 respostas

  1. Que preciosidade! Que trabalho incrível está sendo feito, de divulgação de algo tão importante e que não poderia ficar esquecido no armário da família, por mais cuidadosos que fossem. Essa parceria é pra ser comemorada! Que venham mais materiais para o acervo! A humanidade agradece!

  2. “(…)alguma coisa em algum lugar, quer chamar nossa atenção para o alto, ou para dentro, quer nos iniciar no pensamento sobre nossas origens, nosso universo(…)”. Penso que essa seja uma das definições mais assertivas que eu li até agora…expandir nossas consciências, de encontro ao universo da qual fazemos parte e estamos inseridos, porém de maneira tão cega e anestesiada…

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