Curas paranormais na vida do General Uchôa

#Acervo

Pedidos de ajuda e questionamentos sobre a paranormalidade como tarefa.

Nesta série de textos que estamos publicando sobre o Acervo do General Uchôa, já comentamos sobre sua relação com as curas, experiências que teve em diversos momentos de sua vida e, para as quais sentia o auxílio do Mestre Philippe de Lyon. Dando continuidade a esse tema, agora destacamos as curas consideradas fruto da paranormalidade do General, visto que não envolviam nenhum tipo de transe com espíritos. 

O Acervo conta com diversos documentos que mostram que a “fama” de curador do General chamava a atenção. Muitas são as cartas de pessoas pedindo auxílio, seja com a presença física dele, com a imposição de mãos ou, à distância, por meio de mentalização. Uma dessas cartas pede auxílio para duas enfermas na Bahia, além do auxílio espiritual do Mestre Comandante Yashamil. O texto ainda elogia seus livros e agradece as respostas dadas às cartas anteriores.

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A primeira experiência paranormal aconteceu na juventude do General, antes dos 18 anos, quando morava em uma pensão, durante o curso da Escola Politécnica. O relato está em seu livro “Além da Parapsicologia”:

“Certa madrugada, acordou com gritos lancinantes de homem vindos de um quarto próximo. Percebeu que eram grifos de sofrimento e sentiu um desejo incontrolável de aliviar a dor daquela pessoa. Uchôa ainda não completara 18 anos. Foi até o quarto do enfermo e colocou, intuitivamente, suas mãos sobre a cabeça do homem, que imediatamente caiu em sono profundo. Mais tarde o doente foi removido para um hospital, onde veio a falecer, vítima de meningite cérebro-espinhal. Os médicos não conseguiram encontrar uma explicação lógica para o homem adormecer no auge de uma crise como a que o consumia.” (pág.6)

Em outro momento, a ajuda foi para um tio, com fortes dores devido a colite diagnosticada pelos médicos. Em uma das crises, ele se oferece para impor as mãos sobre o abdômen do tio, e o que acontece a seguir, vale a pena ler na descrição:  

“Imponho-lhe as mãos sobre o ventre, pressionando de leve num ponto e noutro, com a firme concentração no efeito curativo, nas condições já descritas nos outros casos. Em poucos minutos, meu tio senta-se rapidamente, apalpa todo o ventre com desusada energia e até excitação, exclamando: – Extraordinário, extraordinário, como é possível?!….Sinto-me perfeitamente bem.

Digo-lhe, então, que, no momento, deveria descansar e dormir. Retruca-me: Tu sabes que, mesmo bom, só durmo depois da meia-noite. Como queres que, assim, excitado, durma agora, às sete?

Respondo-lhe: – Perguntei, apenas, se o sr. queria dormir? Faço o deitar -se, impondo-lhe uma mão sobre a testa, outra sobre o plexo solar, sem pronunciar uma palavra. Em menos de um minuto, ei-lo dormindo profundamente…..

O interessante, porém, é que desperta, no dia seguinte, eufórico, feliz, sem nada sentir, começando 24 horas depois (48 horas após o início da crise), o tratamento preconizado pelo especialista. Recupera-se totalmente, sem mais qualquer dor.” (pag. 62, Além da Parapsicologia)


Pessoas que vivenciavam os mesmos fenômenos também escreviam ao General, como Olga, nessa carta falando sobre cura e espiritismo e se identificando como curandeira:

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E o tema se transformava em convites para falar em público, a exemplo dessas anotações encontradas em seu Acervo de uma palestra sobre efeitos físicos e de cura, realizada na Cruzada dos Militares Espíritas, em 1961:

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Um homem das ciências exatas, que era, o General nunca deixava de questionar tudo que lhe ocorria e estudava todas as possibilidades, como podemos ver nessa indagação logo após uma das curas paranormais: 

“Ajo como possuído da segurança do alívio, da cura, mas, ao mesmo tempo, perguntava-me o que significaria tudo aquilo Por que estaria eu com semelhante tarefa?…” (pág. 46, Além da Parapsicologia)

Acesse aqui a íntegra do Projeto Acervo do General Uchôa, um compromisso assumido pelo Círculo com a família Uchôa, que confiou aos cuidados da escola documentos pessoais do General. O acervo conta com entrevistas para imprensa, recortes de jornal, psicografias, áudios, desenhos etc…num trabalho vivo que está sendo desenvolvido e disponibilizado pelo Círculo.

Seguimos a cada semana revelando um pouco do que vamos descobrindo no Acervo.

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