Perguntas certas são incômodas

Mais do que buscar respostas, é preciso saber fazer as perguntas necessárias para você

Mais do que buscar respostas, é preciso saber fazer as perguntas necessárias para você

Hoje quero falar de atitude, de busca, de crises que você ainda vai viver! Uma atitude que fez toda diferença na minha vida foi a busca. Uma busca incessante, ininterrupta, que não tem descanso.

Quando a gente começa a falar da vastidão do conhecimento que está por aí, tudo que temos de possibilidade de estudo. Você pode buscar o conhecimento onde e quando quiser. Mas aqui entra o papel do facilitador, que é o nosso aqui no Círculo.

Com as infinitas possibilidades, a questão não é apenas a busca, mas o que EU quero. É mais importante aprender a fazer as perguntas certas (ou necessárias), pois não vamos aqui entrar nessa de certo ou errado, do que você ter a fonte X garantida ou a resposta pronta.

Só que eu não tenho todas as respostas!
E quem tem todas as respostas? O Google! Haha brincadeira…

Trago aqui algumas frases de pensadores sobre o tema para vermos que isso não é novidade, mesmo antes da era digital:

“Julgue um homem por suas perguntas e não por suas respostas”.
Voltaire, filósofo iluminista francês

“Uma questão prudente já é metade do conhecimento”.
Francis Bacon, filósofo e cientista inglês

“O poder de questionar é a base do progresso humano”.
Indira Gandhi, ex-primeira-ministra da Índia.

O grande combustível da busca são as perguntas. E, sobretudo, quando a gente não tem medo de fazê-las! Porque perguntas certas nos tiram da deliciosa rede da zona de conforto. Tanto que boa parte do processo psicoterapêutico é de fazer perguntas (necessárias ou certas para você).

A autonomia de pensamento nasce quando você aprende a fazer as próprias perguntas.

Você começa a olhar para as dificuldades e encontrar palavras especificas para elas, saindo das frases etéreas de questões existenciais como “eu quero ser feliz…” e transformar em palavras concretas e mensuráveis.  Existem alguns aspectos interessantes sobre fazer perguntas:

1- As perguntas certas são desconfortáveis;
2 – As perguntas certas nos colocam em movimento;

E toda vez que novas ideias são acolhidas dentro do coração, de corpo e alma, você tem uma crise, porque aquilo te leva para outro patamar de compressão da realidade.

E crise não é sinônimo de fraqueza.

O ser humano é um constante ciclo de crises e revoluções. São os sintomas de que você está em movimento. Todos àqueles que se dispõe a evoluir de fato vão encontrar crises. Não é castigo. São novas compreensões da vida que chegam para colocar em xeque nossa hipocrisia.

Outro aspecto é:

3 – Perguntas certas, em geral, trazem respostas simples e simplificam a vida.

E não raro, quando a gente finalmente se dá conta, age e executa a mudança necessária, todo mundo a nossa volta começa a dizer: ah, mas até que enfim! Ou seja, todo mundo via, menos a gente.

Eu passei por uma crise em 2019. Na época do Documentário Data Limite, fiz mais de 80 palestras em todo o país e até fora, dei entrevistas para veículos de comunicação, chovia convites, viagens. Era ótimo, mas comecei a me perguntar: Será que eu estou de fato colaborando para as pessoas realizarem o potencial delas de boa e no fluxo? Ou sou apenas um entretenimento espiritualista? Até que no inverno de 2020 fizemos todo um mergulho aqui no Círculo e percebemos que o inverno é iniciático para nós, momento de introspecçãopara voltar com novas ideias e projetos a realizar.

Busque as suas perguntas!

Abraço grande,
Sempre avanti! Che questo è lá cosa piú importante!

Juliano Pozati

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