Será que minha experiência espiritual é real?

Aprender a confiar é aprender a se relacionar. E relacionamento é uma construção no tempo.

Aprender a confiar é aprender a se relacionar. E relacionamento é uma construção no tempo.

Hoje vamos falar de uma questão que intriga muita gente. Em especial quem tem um perfil mais analítico, introspectivo e lógico. Quando faz momentos de meditação e sintonia, você acessa informações, recebe insights, se emociona, mexe com questões que te levam para uma nova perspectiva de vida e de atitudes. Mas daí vem a dúvida, será que não é coisa da minha cabeça? Será que não estou só imaginando?

Eu também já senti isso, no início. Uma vez, fiz uma lista de informações que tinha recebido nesses momentos e que achava que podiam ser coisas da minha cabeça. Levei em uma reunião mediúnica de efeitos físicos com o objetivo de validar o que eu tinha anotado com os espíritos comunicantes. A reunião começou e, antes de eu pegar minhas anotações, veio uma mensagem por meio de psicografia com a seguinte frase: “Em todas essas situações, e muitas outras que você nem imagina, eu estava falando com você“.  Isso me deu parâmetro para confiar nessas relações. Você vai confiar nas experiências a partir do momento que tiver relacionamento.

A fábula dos três porquinhos

Lembram da antiga história Os Três Porquinhos? Cada um deles constrói uma casa, sendo uma de palha, uma de madeira e outra de tijolos. Então, vem o lobo mau, que assopra e derruba as duas primeiras facilmente.

A simbologia do lobo mau é aquilo que desestabiliza a nossa existência. O lobo é inerente à vida. Não existe mundo de conto de fadas sem lobo mau, ele vem para colocar em prova nossa capacidade de construir ao longo do tempo.

A casa de palha significa o que eu não me dedico na construção, pois pega fogo e cai rápido. Vem a vida e assopra. A casa de madeira até resiste um pouco mais, mas são as ilusões da nossa vida. Porém, se a experiência espiritual que você vive é real, o lobo pode assoprar que a casa não vai cair.

Qual o segredo da casa de tijolos? Ela é uma representação física de um conceito chave para cocriação e validação de experiências espirituais, que é a consistência e coerência ao longo de tempo. Ela é uma construção em etapas e fases (da vida).

Quando trazemos esses conceitos para a experiência espiritual, é isso que faz confiar ou não na vivência. É a consistência, a coerência e a constância ao longo do tempo.

Por isso, na casa de tijolos, o lobo assopra, cospe, bate o rabo, a cabeça, mas ela não cai. Vem a dúvida, mas ela não bate em você. Não desestabiliza a construção da sua própria existência, porque você foi consolidando experiência depois de experiência. O edifício é só seu. Ninguém pode fazer por você. Ninguém tem o direito, a capacidade ou o dom de validar experiências espirituais do outro. Confiar em outra pessoa para dizer quem somos, se o que vivemos é real ou não, é um paradigma limitado. A autonomia precisa pressupor essa emancipação. O conhecimento nos emancipa.

Se você tem dúvidas, vai estudar, vai viver outras experiências, depois se emancipe e declare-se dono da sua experiência.

Mas como sei que não estou ficando louco?

Observe seus frutos e atitudes. Se sua forma de se relacionar com a vida está melhor. Se a experiência é positiva, ela positiva o bem em você. Gera harmonia, integração e une.

Se a experiência está gerando frutos positivos na vida, qual é a duvida?

“Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?”
Mateus 7:16

Essa capacidade de olhar para nós mesmos e ver os frutos gerados dá trabalho. Exige uma dinâmica de espelho, para ver qual o retrato a vida está pintando de você mesmo. Qual o retrato as pessoas da sua vida estão fazendo de você?

O seu relacionamento social vai dizer muito sobre a habilidade de transportar essas experiências espirituais em atitudes práticas para a vida. Aí você passa a confiar, porque a sua vivência espiritual está gerando uma manifestação histórica do bem, pelo bem e para o bem.

Aprender a confiar é aprender a se relacionar e relacionamento é uma construção no tempo. Onde tem confiança não tem constrangimento. E a caminhada não é outra coisa senão um passo de cada vez. Um pé no chão e um pé no ar.

Abraço grande,

Sempre avanti! Che questo è lá cosa piú importante!

Juliano Pozati


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